Crítica: Se Beber não case parte III

Assisti recentemente, com um casal grande amigo meu, a terceira parte de um dos filmes que mais atraiu público e os levou as gargalhadas: Se beber não case.

O primeiro filme da trilogia foi de longe o melhor, por trazer o roteiro de forma simples e de fácil identificação. O filme falava de uma ressaca de amigos ao comemorar um despedida de solteiros logo onde? Las Vegas. O 2º filme manteve-se na mesma estrutura do primeiro, variando um pouco o contexto. Agora na "última parte" (Até verem a arrecadação de bilheteria e decidirem orçar um 4º filme), não temos mais aquela premissa de casamento e festas de despedidas. O enredo gira em torno da situação em que se encontra Allan (Zack Galifianakis). Seus amigos decidem interná-lo, mas para isto tem de ir até o local com ele. 

O que parecia ser certo, acaba por tornar-se confusão. No meio do percurso os quatro amigos Alan, Phil (Bradley Cooper), Stu (Ed Helms) e o sempre apagado Doug (Justin Bartha) são abordados pelo traficante Marshall (John Goodman) e seus capangas, que procuram Chow (Ken Jeong) por este lhes ter roubado uma gigantesca quantia em barras de ouro. Exigindo que o “bando” ache o ladrão asiático devido à aparente relação de coleguismo que possuem com ele. Adivinha quem ficou como garantia? Sim, ele. Doug! Se o bando não encontrar Chow em três dias, a vida de Doug já era.

O filme demorou um pouco engrenar, e sem aquela confusão toda, os momentos cômicos ficaram meio pontuados. Dá pra rir no filme? Sim, dá. O ator Zack, com sua grande expressão facial, nos leva ao riso no mais simples comentário. Os personagens que mais ganham destaque neste final da trilogia são Alan e Chow.

Esta "última" parte, faz uma ligação com fatos/personagens dos filmes anteriores, de modo que quem não as assistiu, não vai pegar todo o sentido da coisa.
É um bom filme, mas não surpreendeu tanto e nem foi tão empolgante quanto o seu precursor. Mas vale a pena saber que fim leva a história... Aliás... será que foi um fim???
Carlos Wilker