O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar.
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
E um filme que retrata bem a sabedoria e humanismo deste homem é: Invictus de Clint Eastwood, com Morgan Freeman e Matt Damon.
O filme retrata a ação de Mandela em usar do esporte para unir a população branca e a negra por meio do rugby. Desafios, lutas, confrontos e uma paixão. No filme Mandela fala de um poema que o ajudou a vencer os momentos de depressão nos longos anos que passou na prisão.
Eu agradeço a todos os deuses
Por minha alma invencível
Nas garras ferozes das circunstâncias
Não me encolhí nem derramei meu pranto
Golpeado pelo destino, minha cabeça sangra mas não se curva
Longe deste lugar de ira e lágrimas
Só assoma o horror entre sombras
Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra
E me encontrará sempre destemido
pouco importa quão estreita seja a porta
Quão profusa em punições seja a lista
Sou o senhor do meu destino
sou o capitão da minha alma
Sob o manto da noite que me cobre
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